quinta-feira, 21 de agosto de 2008

O Tempo
Pode se pensar em clima, sol, chuva, calor, frio, pode se pensar em épocas ou eras, mas a abordagem aqui é: O que fazer com o nosso tempo? como gastar os nossos minutos?
Das vinte e quatro horas que compõem o nosso dia, especialistas afirmam que: ”o período ideal para se dormir é: de seis à oito horas ininterruptas”. Sendo assim o que fazer com as outras dezoito ou dezesseis horas? Vamos dormir por seis horas e veremos o que fazer depois.
Afazeres diários ou obrigatórios como trabalhar ou estudar ocupam normalmente um turno ou dois de seis horas cada. Pensemos em dois turnos, doze horas de investimentos. Vamos às contas, seis horas de sono com mais doze de trabalho (estudar também dá muito trabalho) dão dezoito horas, sobraram então seis horas para: família, amigos, namoro, esporte, lazer... E nós mesmos!?
Alguém já pensou “Ah! Se meu dia tivesse vinte e seis horas daria tempo” e outro já profetizou “no fim dos tempos os dias ficaram mais curtos”. O nosso planejamento de tempo não pode ser baseado em nenhuma dessas vertentes, pois todo minuto ocupamos com alguma coisa ou gastamos desocupados, então se o dia tivesse vinte seis horas seriam mais duas horas que gastaríamos e no final diríamos “Ah! se meu dia tivesse vinte e oito horas daria tempo”. E se nos entregarmos a não planejar nada por achar que amanhã o dia será mais curto que hoje, que o fim está próximo e iminente, seremos tolos e não podemos esquecer que desde o inicio da era cristã já se falava“ O fim está próximo”, e talvez esteja mesmo, mas se todo mundo que nos antecedeu com seus sonhos e realizações tivesse se deixado intimidar por esse pensamento hoje não teríamos luz elétrica, telefone, internet, e tudo mais que facilita nossa vida. Quantos sonhos teriam sido frustrados pela iniciativa de não fazer.
O que é preciso para se viver de forma prazerosa e equilibrada respeitando o nosso tempo, mas não nos escravizando à “falta de tempo” é: curtir cada momento como se fosse o último, cada hora de sono em sonhos profundos, e acordados lutar com graça para realização dos mesmos. Viver cada minuto de forma intensa, é assim que devemos gastar o nosso tempo.
Marcolino Fernandes

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